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terça-feira, 21 de maio de 2013

Cheerleader Camp a.k.a. Bloody PomPoms (1988)

"Psicose para Matar" de John Quinn com Betsy Russell, Leif Garrett, Lucinda Dickey, Lorie Griffin, Travis McKenna, Teri Weigel, Rebecca Ferratti, Vickie Benson, Krista Pflanzer, Jeff Prettyman, William Johnson Sr. & George "Buck" Flower.

Allison (Betsy Russell) que ultimamente tem experimentado estranhos pesadelos que se tornam realidade, acompanha a sua equipa constituída pelas belas adolescentes Pamela (Teri Weigel), Bonnie (Lorie Griffin), Theresa (Rebecca Ferratti) e a mascote Cory (Lucinda Dickey), para um campo de verão de treino de "cheerleaders" (chefes de claque), monitorizadas pelo seu namorado Brent (Leif Garrett) e o obeso Timmy (Travis McKenna). Pouco depois de chegarem, uma chefe da claque rival é encontrada morta numa das cabanas no que aparenta ser suicídio. Os olhares dos jovens ficam postos no estranho caseiro Pops (George "Buck" Flower) e no cozinheiro mudo, Chief Ronnie (William Johnson Sr.), mas quando a polícia é chamada, encerram o caso como morte auto-infligida. Ao mesmo tempo que Brent parece flirtar com todas as jovens do acampamento, Allison desconfia que a morte da rival não foi acidental e quando um a um, todos da sua equipa começam a desaparecer, esta começa a acreditar que tem dupla personalidade e que poderá ter algo a ver com os assassinatos. Será Allison a culpada ou andará um assassino em série à solta pelo campo?



Bonnie, Theresa, Cory, Pamela & Allison



Dirigido pelo estreante John Quinn, "Cheerleader Camp" que em certos mercados estreou com o nome de "Bloody PomPoms" é uma tentativa de junção de dois sub-géneros famosos da década de 80, o "Sex Teen Comedy" e o "Horror Slasher" resultando numa obra híbrida não muito bem conseguida, ficando bastante aquém do melhor dos dois mundos.






Com uma direcção bastante amadora, cenários limitados devido ao baixo-orçamento e um guião cujo assassino é demasiado previsível (para um espectador habituado a filmes "slasher" descobre quem é em menos de 20 minutos de filme) 




Suzy (Krista Pflanzer), a primeira vítima




vale pela competência da encenação e gore em algumas mortes e das constantes cenas de nudez da parte de algumas ex-playmates que compõem o elenco secundário.







Allison (Betsy Russell)



O trio de protagonistas é curioso com Betsy Russell, que se alcançaria a fama muito mais tarde ao interpretar a mulher de John Kramer também conhecido por Jigsaw na sua franchise de sucesso, que nos entrega uma interpretação melhor do que o próprio filme; 










Cory (Lucinda Dickey)

Lucinda Dickey, a dançarina tornada actriz que teve um começo auspicioso dentro do cinema de entretenimento com três sucessos da extinta Cannon Group - "Breakin'"; "Breakin' 2 - Electric Boogaloo" e "Ninja III - The Domination" (todos de '84), para depois entrar neste filme 4 anos depois e nunca mais ter sido vista 





Brent (Leif Garrett) & Timmy (Travis McKenna)







e Leif Garrett ("The Outsiders" de '83), a criança-actor tornado cantor que gozou de alguma popularidade na altura, mas que nunca conseguiu atingir o sucesso em adulto, refugiando-se então numa vida de drogas e auto-destruição. 





Pamela (Teri Weigel)



Juntando-se-lhes o actor de personagens-tipo: George "Buck" Flower, presença assídua em diversos filmes de John Carpenter como "Starman" ('84), "They Live!" ('88) ou "Village of the Damned" ('95), 









Pops ("Buck" Flower) & Xerife Poucher (Jeff Prettyman)

interpretando o seu usual estereotipo de vagabundo excêntrico e bêbado, oferece o necessário bode expiatório para o enredo, ao mesmo tempo que dá o toque divertido ao conjunto.










O filme é extrovertido q.b. e funciona melhor como uma paródia brejeira do sub-género que como um "slasher" em si, sendo regado a puro cheese que entra demasiado nos domínios do piroso, mas que poderá agradará a alguns fãs dos anos 80, embora não seja uma obra memorável ou digna de figurar em listas dos mais interessantes da década.







Contribuindo para isso estão as doses extra de péssimos desempenhos, comprovando-se porque Leif Garrett nunca chegou a lado nenhum como actor e aliado a um ritmo algo inerte aonde tudo começa a acontecer tarde demais;






a total ausência de suspense ou de uma tentativa de criar um ambiente e especialmente, a terrível banda sonora. O realizador John Quinn pouco mais fez a seguir à sua estreia, terminando a carreira a dirigir "soft core".







Miss Tipton (Vickie Benson)

Em suma, se agarrarmos nos filmes de "Porky's" ('82 a '85) e os misturarmos com as franchises "Friday the 13th" (iniciada em '80) ou "Sleepaway Camp" (iniciada em '83), 









o resultado é este "Bloody PomPoms", que apesar de conseguir entreter um espectador pouco exigente, não vai muito além da pouco inspirada patetice. 






Género: Comédia / Horror. 

Fotografia: Côr.

País: E.U.A.

Duração: 89 minutos.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=UJcJfb6WN6s

Classificação: 5/10.

Reviewer: @ Nuno Traumas.

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